quinta-feira, 30 de abril de 2015

O Brasil tem a pior “mão de obra” do mundo.

Já faz um bom tempo que eu tenho pensado em escrever um post no meu blog, sobre essa situação que nós brasileiros vivemos. Este post é uma espécie de manifestação e ao mesmo tempo um alerta para os trabalhadores, empresários e consumidores do Brasil.

A nossa mão de obra vai mal, está muito ruim mesmo. De um modo geral e salvo raras exceções, o consumidor é muito maltrado, no comercio, nos hospitais, nas assistências técnicas, etc.  
Sempre somos mal atendidos, vivemos reclamando que o serviço da assistência técnica deixou a desejar, que o SAC e a pós venda me deixou na mão. Brasil tem uma das maiores taxas de escassez de talentos (mão de obra qualificada) do mundo. 

 
A falta de preparo do trabalhador brasileiro e o estigma associado aos cursos profissionalizantes - que faz com que muitos jovens ainda prefiram optar pela universidade a escola técnica - criou sérios problemas para as empresas brasileiras na busca por mão de obra.

Uma pesquisa da empresa de recrutamento ManpowerGroup, divulgada no mês passado, mostrou que a taxa de escassez de talentos (mão de obra qualificada) no Brasil é de 63%, quase o dobro da média mundial (36%). Foram ouvidos na sondagem mais de 37 mil empregadores de 42 países e territórios.

Outro levantamento, da Fundação Dom Cabral (FDC), em São Paulo, publicado em abril deste ano, diz que nove entre cada dez empresas brasileiras apresentam dificuldades em preencher seus quadros.

As companhias citam a escassez de profissionais capacitados (83,23%) e a deficiência na formação básica (58,08%) como os principais entraves para assinar carteiras. O estudo foi realizado com base em dados fornecidos por 167 empresas de diferentes setores que, juntas, respondem por 23% do PIB.

O desafio do ensino técnico no Brasil é o tema da segunda semana da cobertura especial da BBC Brasil. A falta de mão de obra qualificada foi um assunto destacado por leitores em uma consulta promovida pelo#salasocial - o projeto da BBC Brasil que usa as redes sociais como fonte de histórias originais - e apontado como um dos temas que deveriam receber mais atenção por parte dos candidatos presidenciais.

Sem saída, as empresas acabam abrindo mão de exigências como experiência, pós-graduação e fluência no inglês para contratar. Além disso, oferecem pacotes de benefícios para reter os profissionais já contratados.

Com funcionários menos produtivos, a competitividade dos produtos brasileiros acaba prejudicada. Hoje, um brasileiro leva um dia para produzir o equivalente a um americano em cinco horas, um alemão, em seis horas, e um chinês em oito horas.

“Nossa produtividade vem crescendo a um ritmo menor do que o custo do trabalhador. A empresa precisa pagar essa diferença, ou corrigindo os preços e gerando inflação, ou reduzindo investimentos. Nos dois casos, o crescimento da nossa economia é afetado”, afirmou à BBC Brasil José Pastore, professor de economia da USP e ex-chefe da Assessoria Técnica do Ministério do Trabalho.

Um trabalhador brasileiro leva UM DIA para produzir o equivalente a um americano em CINCO HORAS, um alemão, em SEIS HORAS, e um chinês em OITO HORAS.

A dificuldade de encontrar mão de obra qualificada também tem levado as empresas a intensificar a capacitação do trabalhador no próprio ambiente de trabalho. Segundo uma sondagem da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgada no ano passado, 81% das empresas utiliza essa estratégia. Entre as de grande porte, essa taxa sobe para 87%.

Fonte: BBC Brasil

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