quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Descubra a história do violino. E conheça David Garret o melhor violonista da atualidade.


O violino é um instrumento de cordas friccionáveis, feito de madeira. É o instrumento mais agudo do atual quarteto de cordas.  
São geralmente considerados ancestrais do violino o ravanastrão ou ravanastra de duas cordas, antiqüíssimo instrumento da Índia, e o rababe ou rebebe dos árabes. 

Divulgação
David Garrett 
Nasceu em Aachen na Alemanha, filho de uma mãe americana e um pai alemão.
Quando Garrett completou quatro anos, seu pai comprou um violino para o irmão mais velho. David interessou-se pelo instrumento e logo aprendeu a tocar. Um ano depois ele participou numa competição e ganhou o primeiro lugar. Aos sete anos, ele tocava uma vez por semana em público. 

Ele estudou violino no Conservatório Lübeck. Aos doze anos, Garrett começou a trabalhar com a violonista polaco-britânica Ida Haendel, frequentemente viajando a Londres e outras cidades europeias para encontrá-la.
Aos treze anos firmou um contrato com a gravadora Deutsche Grammophon Gesellschaft que assegura exclusividade. Foi também nessa idade que decidiu mudar seu nome artístico e começou a usar o sobrenome de sua mãe.
Em 1999 foi aluno da Juilliard School, na sala de Itzhak Perlman, para aprofundar seus conhecimentos do violino. Saiu formado de lá em 2004.
Garrett toca alternativamente um violino de Antonio Stradivari de 1718 e um de Giovanni Battista Guadagnini de 1772.

Veja David Garret tocando Hey Jude com seu Stradivari.
link: http://www.youtube.com/watch?v=XD9DQmlQIHU&feature=related


Os grandes construtores – luthiers. 
O predecessor direto do violino pertence à antiga família das violas, e admite-se que os primeiros violinos datam do século XVI, quando Gasparo da Salò (1540-1609) adotou para a sua fabricação um modelo diferente do das violas da braccio. Em Cremona, Andréa Amatti foi o iniciador de uma família de famosos construtores, assim como seu neto, Niccolò Amati, mestre de Antonio Stradivari e Andréa Guarneri. Deles procedem os Ruggeri ou Ruggieri, de Cremona, os Testore, de Milão, Mattia Albani (1621-c.1712), de Veneza. No Tirol, trabalhou Jacob Stainer (1621-1683). Na França destacou-se Nicolas Lupot (1758-1824). 

Amati, família italiana de fabricantes de violino em Cremona, atuante entre os séculos XVI e XVII. O iniciador, Andréa Amati, nascido entre 1530 e 1538 e com data de morte incerta – conforme algumas fontes, c.1578; conforme outras, c.1611 – criou o estilo que serviu de base para os violinos modernos. 

Antonio Stradivari (c.1644-1737), dito Stradivarius, fabricante italiano de violinos em Cremona, foi discípulo de Niccolò Amati quando começou a colocar a sua própria marca nos violinos que fabricava. A princípio imitou os modelos do seu mestre, mas depois introduziu várias modificações, inclusive na forma do instrumento, mudando as suas proporções. Os violinos de Stradivari se distinguem dos modelos anteriores pela elegância de sua forma mais alongada, e pela perfeição da fabricação e do acabamento. Stradivari criou, com o seu modelo, o padrão dos violinos modernos. 
Guarnieri, família italiana de fabricantes de violinos em Cremona. Andréa Guarnieri (c.1626-c.1698), foi discípulo de Nicolò Amati, em cuja oficina trabalhou com Antonio Stradivari. Embora menos suaves e elegantes que os de Stradivari, destacam-se pela solidez da fabricação. 

Descrição do instrumento. 
O tampo superior, de 35,5 cm de comprimento, é feito de pinho de riga, com duas aberturas em forma de F, situadas ao lado do cavalete, de 3,2 cm de altura, sobre o qual passam quatro cordas. Primeiramente, estas eram de tripa de carneiro. Hoje são metálicas e afinadas em quintas: sol2, ré3, lá3 e mi4 (a prima). Sua extensão é de quase quatro oitavas: sol2 a mi6. As cordas se prendem no estandarte, feito de ébano e amarrado pela presilha. O tampo harmônico inferior ou fundo é feito de plástico. 

O arco. 
Do arco depende a produção sonora. Archangelo Corelli, no século XVII, modificou-lhe a ponta, aumentando a superfície de contato das crinas com as cordas. A curvatura também foi diminuindo, e uma cremalheira no talão diminuiu o controle da tensão das crinas. Cerca de 1730, Giuseppe Tartini, alongou o comprimento do arco e tirou-lhe a curvatura exagerada, a fim de permitir golpes de arco até então impossíveis. Por fim, François Tourte (c.1750-1835) deu-lhe o comprimento atual de 75 cm e o peso de 55 gramas. 

Técnica violinística. 
A técnica violinística tem feito progressos notáveis, desde que Jean-Philippe Rameau, em seu Code de musique pratique (1760) – Código de música prática, aconselhava a flexibilidade de todas as partes do corpo como condição para qualquer execução instrumental. Na Europa, a primeira descrição de um violino característico é de 1528 (Agrícola, Musica instrumentalis deudsch, Wittenberg). Sua aparição e difusão gradual aconteceu entre 1510 e 1530. Não tinha nome específico, e era descrito como: “viola de três cordas sem trastes” ou “viola da braccio senza tasti” ou “lira da braccio”, na Itália, ou, ainda “Geige polonês”. Só no final do século XVI começa-se a falar de outro instrumento, chamado de rebeca ou violino, ribechino, rabel, sempre distinto da viole da braccio, o violino moderno.

Fonte: Enciclopédia Mirador Internacional

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